7 dicas para regularizar dívidas e sair do vermelho
As dívidas, muitas vezes, são um mal necessário na vida de várias pessoas. Pode surgir a necessidade de comprar um imóvel ou de investir em um novo negócio, por exemplo, e nem todos têm o dinheiro para isso.
O problema é que elas podem se tornar bolas de neve, e acabar se tornando muito maiores em pouco tempo. Ainda pior: várias pessoas, ao se verem endividadas, fazem o contrário do que deveriam — se desesperam.
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que, embora possam tirar o sono de qualquer um, dívidas, como tudo na vida, têm solução. Duvida? Se você está querendo se livrar dessas preocupações, aqui apresentamos 7 dicas de como regularizar dívidas! Confira:
1. Saiba o valor total dos seus gastos
Seja para quem está iniciando sua jornada em rumo à independência financeira ou para quem precisa apenas lidar melhor com o próprio dinheiro, saber o valor total dos seus gastos mensais ou semanais pode ajudar a regulá-los, e a compreender por que você está endividado.
Quanto a isso, tenha o costume de anotar tudo o que você gasta — apenas assim você vai entender para onde o seu dinheiro vai. Anote também compras feitas com crédito ou boletos que ainda não foram pagos.
É muito fácil, e comum, esquecer dessas contas que se tem de pagar dias, semanas ou mesmo meses à frente. O resultado disso é que, ao chegar a hora de realizar o pagamento, não se tem dinheiro o bastante. Afinal, você não estava esperando por isso.
Inclusive, quando o assunto é dinheiro, o consumidor tende a ser mais otimista, imaginando que tem mais valor guardado do que na realidade. Portanto, não caia nesse erro.
Sabendo exatamente o que você tem e gasta, fica fácil estabelecer quanto você pode usar sem correr o risco de assumir compromissos que não cabem no seu bolso.
2. Estabeleça prioridades
Agora que você já sabe para onde vai o seu dinheiro, é hora de organizar o pagamento das contas. Tendo em mente os dias de pagamentos e o vencimento de boletos, é possível orquestrar os pagamentos de forma a gastar o mínimo possível.
Antes de mais nada, considere a possibilidade de pagar as dívidas com juros mais altos, primeiro, como as do cartão de crédito e do cheque especial.
Também é prudente, quando possível, manter os valores do cartão de crédito fixos por um determinado período. Assim você evita surpresas e pode já separar antecipadamente uma quantia mensal para o pagamento dessas dívidas.
Estabelecer prioridades é outra forma eficiente de controlar a entrada e a saída de dinheiro da sua conta. E é também uma maneira inteligente de se certificar de que você terá a quantia necessária para regularizar dívidas no menor prazo possível.
3. Tenha um pé-de-meia para emergências
Embora planejar seja um passo essencial, é importante lembrar que imprevistos sempre acontecem. Então, prevenir-se é a melhor saída!
Um cano estourado ou um carro estragado são acontecimentos que fazem parte do nosso dia a dia, mas que podem aumentar o valor do nosso cartão de crédito inesperadamente. Por isso, mesmo que o planejamento mostre que teremos dinheiro o bastante para pagar as dívidas no fim do mês, cortar gastos desnecessários pode garantir que sobre dinheiro para cobrir tais inconveniências.
4. Estabeleça um valor mensal para economizar
De fato, para que o seu planejamento possa ser seguido é necessário guardar o máximo de dinheiro possível. Então, estabelecer um valor mensal é uma ótima forma de manter o foco e alimentar a determinação.
Ter como meta um determinado valor para economizar ajuda você e a sua família a gastar menos do que o necessário. Afinal, acabamos sempre por comprar uma coisa ou outra que acabará esquecida num canto da casa, ou no fundo do guarda-roupas, não é?
Para dar uma levantada na sua motivação, você pode até estabelecer uma gratificação (de preferência, que não custe dinheiro) para quando vocês atingirem a meta! Dessa maneira, todos ficam mais investidos em ajudar.
5. Prefira uma dívida menor
Sim, existe a possibilidade de pagar um empréstimo com um outro empréstimo. Mas por que você faria isso?
Bom, dívidas diferentes têm taxas de juros e vencimentos diferentes. Sendo assim, você pode pagar a dívida que tem juros maiores com uma que tenha os juros menores, e um vencimento em uma data mais distante.
É possível, por exemplo, optar por trocar o cartão de crédito e o cheque especial pelo empréstimo consignado ou pessoal, que têm juros menores. Se feita com cuidado, essa pode ser uma estratégia que fará a diferença no seu bolso no fim do mês.
6. Renegocie as condições de pagamento
Muitas pessoas têm resistência a tentar renegociar as dívidas. Seja por timidez, orgulho, ou mesmo medo de ter seus pedidos negados, a verdade é que muitos perdem uma oportunidade preciosa de conseguir sair do vermelho.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o mercado costuma ver com bons olhos a iniciativa dos devedores de tentar renegociar as dívidas. Isso porque, mesmo que não seja o valor total, a renegociação garante, ao menos, que alguma quantia será paga.
Mas fique atento! Apesar de ser você quem deve estabelecer as condições de pagamento, é preciso entender que nem sempre será possível atender às suas expectativas.
7. Prefira usar o dinheiro
Comprando parcelado, você acaba por aumentar a sua despesa mensal. Isso porque pode ter a falsa impressão de que gastou pouco, já que o valor não saiu da sua conta imediatamente.
Ao usar o dinheiro, contudo, é possível negociar o desconto pelo pagamento à vista. Afinal, lembre-se de que o preço final dos produtos geralmente inclui taxas pelo uso da máquina de cartão de crédito do vendedor, logo, o vendedor também economiza quando recebe em dinheiro.
Enfim, viu como regularizar dívidas é um objetivo possível? É claro que requer determinação e força de vontade, para abrir mão de algumas coisas. Mas é preciso sempre ter em mente que esses sacrifícios vão resultar em dias melhores e noites bem mais tranquilas!
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