Estou desempregado: como fica o financiamento do Minha Casa Minha Vida?
O financiamento de uma casa feito pelo Minha Casa Minha Vida pode requerer um longo período até que todas as parcelas sejam pagas e o imóvel seja efetivamente do proprietário. Entretanto, algumas situações atípicas podem acontecer, como o desemprego. O que fazer nessa situação?
Neste momento de pandemia enfrentado pelo mundo todo, muitas pessoas foram demitidas por conta do período de quarentena e estão com dúvidas sobre o que fazer para continuar o sonho de ter sua casa própria.
Neste texto, explicaremos como evitar problemas com seu contrato do Minha Casa Minha Vida ao ficar desempregado. Para isso, comentaremos como funciona a utilização do fundo garantidor para continuar usufruindo do benefício e ficar cada vez mais perto do sonho de conseguir quitar seu imóvel. Acompanhe as próximas linhas!
Como funciona o fundo garantidor?
No momento em que o proprietário do imóvel assina o contrato para participar do Minha Casa Minha Vida, ele automaticamente também começa a contribuir para o Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab). Trata-se de um fundo obrigatório, justamente para cobrir os gastos do financiamento caso o comprador não possa mais arcar com esse custo.
Esse fundo cobre diversas situações que fazem o proprietário não conseguir pagar as parcelas do MCMV, sendo uma delas o desemprego. Nesse caso, o fundo pagará as referidas parcelas para o banco até que ele consiga voltar para o mercado de trabalho.
Entretanto, isso não significa que o comprador não terá de pagar esse débito futuramente: o valor do financiamento que foi pago pelo fundo será adicionado ao final do contrato.
Além disso, o fundo poderá cobrir entre 3 e 36 meses do financiamento. O comprador também precisa estar em dia com as prestações anteriores, pois, caso o contrário, não poderá utilizá-lo.
Outra situação na qual é possível acionar o FGHab é quando o comprador sofre uma redução dos seus ganhos mensais. Ele poderá utilizar o fundo para complementar o pagamento das parcelas.
Nesse caso, o proprietário se compromete a pagar 30% da prestação e o restante será arcado pelo fundo. Assim como no caso do desemprego, o valor deverá ser pago pelo proprietário ao final do contrato.
Caso, mesmo utilizando o fundo, a família ainda não consiga arcar com as despesas do financiamento pelo Minha Casa Minha Vida, ainda é possível pedir ao agente financiador uma revisão do contrato.
Com isso, é possível garantir que as parcelas não ultrapassem o limite de 30% da renda bruta familiar. Com essa revisão, o valor é ajustado para esse teto, o que pode significar um aumento no número de parcelas que devem ser pagas até o final do contrato.
Assim, os moradores e os bancos conseguirão entrar em um acordo para a conclusão do financiamento, além de os compradores ainda continuarem com sua casa própria e adaptarem esse sonho a sua realidade.
E então, conseguiu compreender o que você pode fazer para continuar com o financiamento do Minha Casa Minha Vida, após ficar desempregado? Você poderá entrar em contato pelo site do programa para entender melhor como acionar o fundo e quais as formas mas adequadas de fazer isso. É rápido e fácil.
Está utilizando o fundo? Encontrou outra maneira de pagar as parcelas do projeto mesmo sem emprego? Deixe sua experiência nos comentários.